Contos de Uma Mineira

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Entrando por trás: Um conto sobre Sexo Anal




Aliás, vamos aproveitar que a primeira garrafa de vinho já se foi e compartilhar a experiência de uma… amiga. Ela o conhecia há tempos, um homem daqueles que possui não só o H, mas todas as outras letras BEM maiúsculas. Daqueles que abrem a porta do carro, pagam a cerveja, a jantinha light e, no fim da noite, ainda te colocam pra dormir de tão cansada que ele te deixa. O tesão entre os dois era descomunal e completamente aleatório: não dependia de um ou outro estímulo específico para que ambos ficassem “em ponto de bala”. Já tinham feito de tudo, já conheciam todos os detalhes de suas anatomias… exceto lá. Minha amiga sempre me disse que tinha medo de que doesse demais, que fizesse sujeira, que não conseguisse mais olhar pra cara dele depois daquilo… mas ele era persuasivo. Acima de tudo, um HOMEM de verdade. Ele sempre soube como cuidar dela. A curiosidade estava lá, a vontade também. Pensou: “ele merece”. Então, resolveram tentar.

Se lembrou de um amigo gay que indicou algumas dicas de higiene para garantir a limpeza do ato. Criou coragem, foi até o chuveirinho e fez a tão falada chuca pra ter a certeza de, pelo menos, desse mal não padeceria. Aproveitou que o chuveirinho tava por lá, dando sopa, com a água morninha, e… do que a gente tava falando, mesmo?
Na sequência, ligou para o rapaz e disse que tinha uma surpresa para ele. Um presente. Ao saber disso, o homem a informou que, como retribuição, a levaria àquele restaurante cheio de pompas. Ela escolheu seu vestido tubinho preto, aquele salto alto lindo que aperta até a última parte do seu ser, alisou o cabelo, fez a maquiagem e, algumas horas depois, estava pronta. Estava decidida. Presente para os dois, indeed.

Ainda relembrando das tais dicas, ela resolveu pedir algumas uma taça de champagne extra. Para relaxar, sabe como é. Ele percebeu que havia algo diferente, mas não mudou seu jeito de ser. Cavalheiro, fez questão de vesti-la com seu paletó, ao perceber a brisa noturna pairando sobre a saída do restaurante. Entraram no carro e, por conta do calor de seus corpos, os vidros automaticamente começaram a embaçar. Isso sem sequer trocarem um beijo lá dentro.

Estacionou o carro na garagem do seu prédio e, assim que saíram, o beijo que faltou no carro foi substituído por um turbilhão de emoções, calor e excitação. O abraça forte e carinhoso, ao mesmo tempo , só fez amolecer ainda mais as pernas que já não ostentavam tanta firmeza.

Foram até o elevador. Foram os nove andares mais lentos e prazeirosos de toda a história das edificações modernas. O primeiro orgasmo dela foi ali mesmo, com roupa e tudo. Foi o que eu disse antes, gente. HOMEM. Sabe. Fazer. As palavras ao pé do ouvido e o toque certo, por cima das roupas mesmo; a emoção e o receio de saber que os porteiros estavam acompanhando cada detalhe do casal pela câmera… tudo e nada importavam mais. Ela precisava tê-lo. Naquela hora, naquele momento.

Entraram no apartamento como se fossem dois adolescentes. Antes mesmo de chegar até o quarto, as roupas já tinham ficado pelo caminho. Mais uma vez, o seu toque, o seu abraço e o seu calor já foram suficientes para que a moça visse estrelinhas no teto da sala. Foi lá mesmo que, enfim, ela conseguiu arrancar do seu homem o seu primeiro orgasmo. ”Melhor boquete que já fiz na vida”, pensou. Mas não acaba aí. Eles queriam mais. Eles queriam o prêmio.
Com um pequeno movimento, ela segurou a mão dele em sua bunda e a arrebitou. Ele percebeu que ela queria algo mais. Seus olhos brilharam de uma forma diferente, diz ela. Com todo o cuidado, enquanto beijava sua barriga, foi brincando com o prêmio com seu dedo. O champagne e as duas gozadas prévias a fizeram perder quaisquer receios que ela pudesse ter quanto aquilo. Levantou ainda mais o quadril e gemeu baixinho em ouvido: ”Eu quero”.

Ele desceu o beijo e ali, o oral era complementado por um dedo aqui, outro acolá. A sensação era a de que seu corpo estava sendo explorado por um arqueólogo em busca do Santo Graal. Não levou muito tempo e o dedinho lá já não causava mais nenhuma estranheza. Aliás, muito pelo contrário. Ela estava gostando. MUITO.

Ele percebeu e, então, parou antes que ela gozasse pela terceira vez. Ela nem sequer conseguiu realizar onde estava quando ele a levantou e, sem nenhum esforço, a colocou de quatro. Tamanha demonstração de virilidade foi a certeza de que não havia mais volta. Em velocidade que poderia até ser considerada um recorde, ele colocou a camisinha e a penetrou bem devagar. Quando ela percebeu, contraiu. Mesmo querendo, anseando por tudo aquilo, tinha medo. Ele notou. Não forçou. Ele a levantou, encostando seu peito em suas costas. A abraçou forte e, enquanto descia sua mão direita para continuar a acariciá-la, disse em seu ouvido: ”Você é minha”, em um tom de voz que a fez arrepiar os pouquíssimos pelos que ainda tinha. Foi o suficiente.

Ele foi devagar. Ele foi carinhoso. Ele foi intenso. A cada vez que entrava, o prazer aumentava. Ela se sentiu dominada. Se sentiu protegida. Se sentiu amada. Se sentiu livre. Livre do receio, livre do medo. Livre das inibições, completa por inteiro. Não havia dor. Não havia incômodo. Era um prazer diferente. Forte. As mãos fortes segurando seu quadril quase não eram mais percebidas. E então, ele veio. Fulminante. Gigantesco. Um orgasmo como nenhum outro. Não haviam mais duas pessoas naquele lugar. Eram apenas um.

A intensidade deu lugar à calmaria. A respiração ofegante foi substituída pelo suspiro de satisfação. As mãos que antes a arrepiavam agora afastavam os cabelos do seu rosto, para que um derradeiro beijo os levasse ao descanso dos justos.

Eu geralmente terminaria essa coluna dizendo que ela teve sorte, que não é sempre assim… até mesmo dizer que ela exagerou em tudo que disse. O problema é: eu a conheço melhor do que ninguém. Eu SEI que é verdade. Eu sei…

Para ver de onde vem esse conto super quente, clique!!!

Obs: Este conto foi postado em um site que costumo visitar, muito interessante por sinal, e adoraria que vocẽs dessem uma olhadinha ok.
Atenciosamente a sua Mineira Quente.