Contos de Uma Mineira

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Sonho, doce sonho




Convencer Alice a ir à minha casa tinha sido difícil. Fui insistente, provocador e muito cara de pau, para convencê-la. Mas tudo valeu à pena, ela estava ali deitada com a cabeça no meu colo.
Não poupei esforços para que tudo fosse perfeito, escolhi o filme entre vários que eu já havia assistido, a geladeira estava abastecida com vários tira gostos e uma variedade de bebidas capaz de agradar qualquer mulher. A casa estava toda preparada, o cheiro do aromatizante estava na intensidade certa, dando noção de aconchego e a iluminação à meia luz deixava tudo mais interessante.
Estávamos assistindo ao filme já tinha algum tempo, ela concentrada e eu admirando-a enquanto corria meus dedos pelos fios do seu cabelo dourado. De repente ela solta um suspiro tirando a minha atenção do seu cabelo. Voltei a assistir ao filme, procurando desvendar o motivo do suspiro, quando me deparo com uma cena provocante onde a moça avança sobre o rapaz, beijando-o. Voltei minha atenção para aqueles cabelos loiros imaginando o que se passava em sua mente, como se adivinhasse meus pensamentos, ela me olhou e se ergueu aos poucos. Parou na altura dos meus olhos, me deu um beijo no rosto, foi aos poucos em direção à minha boca e então parou e me olhou nos olhos. Não resisti.
Beijei sua boca, sedento por saber o gosto do qual ela vinha me privando havia algum tempo. Sorvi sua boca com sofreguidão, saciando minha sede e me inundando com seu sabor, persegui sua língua como um caçador persegue a presa. Levantei-me trazendo-a comigo, segurava seu corpo junto ao meu sentindo a leve pressão de seus seios contra meu peito e suas pernas se encaixando entre as minhas.
Enquanto nos levantávamos tudo ao nosso redor deixou de existir. Não ouvíamos mais o som do filme, o aromatizante era uma lembrança profunda, minha mente era só ela. Minha boca ansiava seu gosto, minha pele as suas texturas, meus ouvidos os seus gemidos, minhas narinas as suas fragrâncias e meus olhos suas cores, o turbilhão de sensações e emoções me esgotava alimentando meu desejo.
Ergui-a de encontro ao meu corpo, arrancando-a do chão. Mergulhei meu rosto em seus seios atacando-os com voracidade e ela exultando com meu desejo. Assim caminhei trôpego em direção às escadas, para baixá-la nos degraus inferiores e em seguida desabotoar sua calça. Já com meus dedos nos botões ela me interrompeu, fez uma cara de safada e disse:
- Me leva pra cama!
Não esperei que ela insistisse, peguei-a em meus braços e carreguei-a até o quarto. Chegando ao quarto, coloquei-a de volta ao chão e voltamos a nos beijar, ela percorrendo meu corpo com suas mãos leves e ligeiras, me fazendo sentir sensações incríveis. Eu estava adorando o contato de suas mãos no meu corpo quando ela parou, continuamos nos beijando e logo ouço o barulho do seu zíper. Já sem a calça ela me joga na cama, caio sentado e assisto enquanto ela tira sua própria blusa e o sutiã em seguida. Ela avança com um desejo que eu imaginava não existir, já com seu corpo em meus braços nos giramos e eu a deito na cama.
Não consigo mais me segurar, agora sou todo instinto. Beijo sua boca com vontade, enquanto acaricio seus seios macios. Sedento de vontade, começo a explorar seu corpo com minha boca, pescoço, orelha, clavícula e enfim seus seios, dedico atenção especial a eles me fartando deles. Enquanto isso minhas mão descem pelo seu abdome procurando seu ventre e em seguida se dirigindo ao seu sexo.
Mas nesse momento, ela despertou do seu sonho, e eu simples fruto da sua imaginação, deixei de existir.



Esse conto Foi feito por um carinha que eu amo demais, seu nome é Rodolfo, escreve super bem e é LINDOOO ... Enfim se querem ler mais coisas que essa mente brilhante produz clique aqui.

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